A Direção Geral do Câmpus Palhoça Bilíngue busca junto ao executivo e ao legislativo do município mudar o zoneamento do terreno do IFSC na cidade para permitir a expansão da área construída. Obras importantes, como a de construção de uma quadra coberta, um auditório e um restaurante, dependem dessa alteração.

“Hoje nosso zoneamento não permite a construção de mais prédios. A estrutura mínima demandada pelo câmpus e pelo MEC é além do prédio atual, uma quadra, um auditório e cantina”, explica o assessor da Direção Geral do câmpus, Alexandre Silveira de Souza.

Atualmente, o terreno do Câmpus Palhoça Bilíngue é classificado no plano diretor do município como Área Residencial Predominante (ARP).O pleito do IFSC é que mude para Área Mista de Serviços (AMS), o que permite ter passar de 50% para 75% de área construída no terreno. Hoje os terrenos que fazem divisa com o câmpus já são AMS.

Para que a mudança ocorra, é preciso alterar a lei 16/1993, que dispõe sobre o zoneamento de uso e ocupação do território do município de Palhoça. Isso pode ocorrer por meio de um projeto de lei de iniciativa do prefeito e que seja apreciado na Câmara Municipal. 

Atualmente, o Câmpus Palhoça Bilíngue tem uma área construída de 5 mil m² em um terreno de 16 mil m², dos quais 25% estão em Área de Preservação Permanente (APP). Além disso, há recuos que devem ser observados por causa da presença de um lago nos fundos do terreno e espaço de estacionamento que deve ser proporcional à área construída, que diminuem a área disponível para obras.

Reuniões

No início de março, antes da suspensão das atividades presenciais por causa da pandemia do novo coronavírus, a Direção Geral teve reuniões na Reitoria, com a reitora Maria Clara Kaschny Schneider e na prefeitura e na Câmara Municipal de Palhoça (com o secretário do gabinete do prefeito, Júlio Marcelino, e com o presidente da câmara, Joel Pakão) para tratar da mudança de zoneamento. As reuniões resultaram em um compromisso da reitora em tentar a liberação de recursos com a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação (Setec/MEC) para construir a quadra coberta do câmpus e do Executivo e do Legislativo municipais a concordância de ambos em executar um projeto de zoneamento específico para o câmpus, dando, assim, mais celeridade nos processos de aprovação.