Em reunião extraordinária realizada nesta segunda-feira (26), o Conselho Superior do IFSC (Consup) apreciou parte da Resolução com as diretrizes para que os câmpus e o Centro de Referência em Formação e Educação a Distância (Cerfead) elaborem seus Calendários de Ensino para 2021 e, se necessário, realizem ajustes nos calendários de 2020.

Uma decisão de destaque na reunião extraordinária é a não elaboração de um Calendário Unificado: cada câmpus ficará responsável por elaborar seu Calendário, de acordo com as especificidades locais. Assim, para efeito de férias, progressões, entre outros benefícios, os servidores da Reitoria ficam submetidos ao calendário do Cerfead.

Para que os cursos técnicos e superiores possam cumprir a carga horária mínima de 200 dias letivos, a Resolução indica que os câmpus poderão utilizar os sábados em 2021, para atividades presenciais, se as condições sanitárias assim o permitirem, ou para atividades pedagógicas não presenciais, síncronas ou assíncronas.

Também ficou definido que a primeira parcela de férias docentes de 2021 será de 4 de janeiro a primeiro de fevereiro (29 dias). O restante das férias dos professores (16 dias) poderá ser distribuído em até duas parcelas, de acordo com o calendário acadêmico de cada câmpus. Os períodos poderão ser ajustados após a finalização das discussões do calendário acadêmico.

Segundo o pró-reitor de Ensino, Luiz Otávio Cabral, a intenção é unificar os calendários acadêmicos até 2023. “Somos uma instituição multicâmpus, que funciona por processos institucionais sistêmicos, organizados pela Reitoria. Precisamos unificar o calendário para evitar prejuízos a esses processos”, afirma.

Uma nova Reunião Extraordinária do Consup foi marcada para dia 5 de novembro (quinta-feira) para que sejam definidos outros pontos da Resolução, entre eles se haverá ou não datas limite para término dos semestres nos câmpus.

No início a reunião, também houve a posse de conselheiros suplentes do Consup.

Assista à gravação da reunião na íntegra no canal do IFSC no Youtube.

Por Carla Algeri | Jornalista do IFSC