As reitoras do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), Maria Clara Kaschny Schneider, e do Instituto Federal Catarinense (IFC), Sônia Regina e Souza Fernandes, se reuniram no último dia 20, em Brasília (DF), com os deputados da bancada catarinense na Câmara Federal. O encontro, marcado com o coordenador da bancada, João Paulo Kleinubing, reuniu, além das reitoras, diretores-gerais de diversos câmpus das duas instituições, inclusive a diretora-geral do IFSC Palhoça Bilíngue, Carmem Cristina Beck, que representou os câmpus do IFSC da Grande Florianópolis.
Em pauta, estava o pedido de apresentação de uma emenda parlamentar impositiva de bancada ao Orçamento Geral da União, com vistas à suplementação de verba, no valor de R$ 50 milhões, destinada a garantir a infraestrutura necessária para a completa estruturação dos câmpus em fase de implantação, bem como para viabilizar a realização das adequações necessárias às unidades existentes. Os parlamentares receberam materiais com informações sobre as duas instituições e assistiram a uma apresentação sobre o andamento das obras e os possíveis destinos dos recursos pleiteados.
“Sentimos que os parlamentares ficaram bastante sensibilizados. Eles vão analisar os pedidos e decidir coletivamente sobre como podem ajudar. Como é para o orçamento de 2018, acreditamos que até novembro teremos uma resposta”, comentou a reitora do IFSC. Os cortes orçamentários dos últimos anos atingiram diretamente as duas instituições. Houve diminuição brusca nos valores de investimento, enquanto o custeio (gastos necessários para o funcionamento normal, como contas a pagar e insumos de sala de aula) crescem desde 2014. Foram pleiteadas várias obras, sendo que para o câmpus Palhoça Bilíngue foi solicitado em torno de 2 milhões de reais para construção de uma quadra coberta.
Na ocasião, a reitora do IFSC, junto com a pró-reitora de Administração, Aline Heiz Belo, e a diretora-geral do câmpus Palhoça Bilíngue, estiveram também na Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (SECADI) do MEC, para discutir propostas de apoio para o câmpus bilíngue. “Conversamos sobre as necessidades e os desafios enfrentados pelas instituições que assumem a vocação de atuar na educação de surdos e, a partir desse diálogo, traçamos perspectivas de fomento para projetos futuros em parceria. Segundo a secretária, há uma dificuldade muito grande de conseguir vagas de intérpretes de Libras em todo o Brasil e, quando se consegue, muitas vezes elas não são preenchidas, pois faltam profissionais capacitados”, destacou Carmem.
Por Coordenadoria de Jornalismo IFSC e Comunicação Câmpus Palhoça Bilíngue